Desde 2015, a antiga vila de pescadores da bacia do Rio Pojuca foi elevada ao status de distrito. A região já fez parte do latifúndio pertencente a Garcia d´Ávila e com aldeias de índios tupinambás. Atualmente, o crescimento comercial e a grande densidade populacional transformou o bairro em um grande vetor de desenvolvimento. Terra de um povo simples e acolhedor, Barra do Pojuca já foi chamada de Ipojuquinha e Pojuquinha.
Separados pela BA-099, mas unidos pelos recursos naturais, Barra de Pojuca e Itacimirim funcionam como duas faces opostas que se complementam. O início do povoamento de ambas localidades está ligado à atividade pesqueira e a relação da comunidade com o rio e o mar.
Persistindo até os dias atuais, a pesca e a mariscagem, feita em jererés e covos (armadilhas), estão entre as principais atividades sendo a base de alimentação e sustento de muitas famílias. A presença da atividade pesqueira se reflete ainda na culinária, através de pratos com influências portuguesa, indígena e africana. Barra do Pojuca também é um celeiro rico em manifestações culturais, como os Folguedos, Ternos, Folias e Reisados. Entre eles, há o Grupo Espermacete e o Terno de Reis de Cachoeirinha.